O Ministério de Relações Exteriores russo acusou os Estados Unidos e seus aliados da OTAN de violarem o Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares (NPT, na sigla em inglês) ao conduzirem missões e planejamentos nucleares.
O NPT entrou em vigor em 1970 para prevenir a disseminação de armas nucleares e promover o uso civil de tecnologias nucleares. Ao todo, 191 países assinaram o tratado.
Em abril deste ano, o ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, disse que os Estados Unidos estariam violando o NPT ao colocarem armas nucleares em países como Bélgica, Itália, Turquia, Alemanha e Holanda.
O ministério declarou que a única maneira de solucionar a questão é fazer com que os Estados Unidos levem de volta todas armas nucleares de volta a seu território, proíbam ogivas nucleares fora do país, destruam a tecnologia que facilita o uso de armas nucleares e se recusem a conduzir exercícios nucleares.
"As chamadas missões conjuntas nucleares praticadas pelos EUA e seus aliados da OTAN são uma séria violação do dito tratado (NPT)", diz o comunicado do ministério.
O NPT entrou em vigor em 1970 para prevenir a disseminação de armas nucleares e promover o uso civil de tecnologias nucleares. Ao todo, 191 países assinaram o tratado.
Em abril deste ano, o ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, disse que os Estados Unidos estariam violando o NPT ao colocarem armas nucleares em países como Bélgica, Itália, Turquia, Alemanha e Holanda.
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AGORA NO AR
Ex-conselheiro do Pentágono: colocar mísseis dos EUA na Europa é ridículo
Em 5 de junho o Departamento de Estado dos EUA publicou o relatório “Sobre acordos internacionais sobre o controle de armas, não proliferação e desarmamento durante 2014” em que novamente acusou a Rússia de descumprimento do INF.
“Segundo o relatório, em 2014 o nosso país possuía, produzia e fazia testes dos mísseis de cruzeiro de base em terra com alcance de 500 a 5500 km e lançadores desses mísseis. Esta afirmação é completamente falsa”, disseram no ministério.
Os representantes do MRE notam, que os EUA não conseguiram apoiar suas acusações com fatos concretos, e se referem a "fontes confiáveis", que não podem ser verificadas.
Os diplomatas russos também têm sérias preocupações sobre os planos dos EUA da implantação na Romênia e Polônia das instalações de mísseis de lançamento vertical, que podem lançar mísseis RIM-161 (SM-3) e mísseis de cruzeiro de médio alcance Tomahawk.
“E única solução deste problema é o retorno de todas as armas nucleares não estratégicas no território dos EUA e renúncia dos exercícios com uso de armas nucleares não Estados que possuem tais armas”, diz-se no documento da chancelaria.
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O Pentágono considera tal cenário em resposta à chamada “agressão russa”, mas o presidente Vladimir Putin tem repetidamente declarado que “só uma pessoa doente e em sonho poderia imaginar que a Rússia de repente ataque a OTAN”.
O vice-premiê e ministro da Defesa da Polônia, Tomasz Siemoniak, informou hoje (14) que estão decorrendo negociações sobre o armazenamento de armamentos norte-americanos:
"Estão sendo realizadas negociações sobre a implantação na Polônia de armazéns de equipamento militar do Exército dos EUA. Este é mais um passo para aumentar a presença dos Estados Unidos na Polônia e na região".
Ele também lembrou que Varsóvia “há muito que procura aumentar a presença militar norte-americana na Polônia e em todo o flanco oriental da OTAN”. Siemoniak declarou que o tema foi discutido em Washigton durante a reunião com o secretário da Defesa dos EUA, Ashton Carter.
Porém, a possibilidade de colocar armas pesadas americanas em países do Leste europeu foi recebida com atitude negativa por alguns especialistas miliatres. O assunto foi comentado pelo antigo vice-almirante do exército polonês Marek Toczek:
“Eu acho que isto é mais um passo para a escalada da tensão, que pode levar a uma tragédia maior. Este passo não serve para a causa de normalização das relações. Não vai aumentar o nível da segurança nacional da Polônia. Eu não vejo ações concretas por parte da Rússia ou por parte de outros países situados a leste da Polônia que possam provocar a necessidade de dar tal passo. Do meu ponto de vista, isto cria uma base para a escalada de tais ações. Eu acho que isto contradiz os interesses da Polônia e de outros países da região.
O ex-vice-almirante também comparou a atitude ocidental e a atitude do governo russo:
"O Ocidente mostra a sua irresponsabilidade, o que é perigoso em si. Pelo contrário, a política russa é realizada com base em posições racionais e possibilitará, espero eu, diminuir a tensão, que não beneficia ninguém".
Como que para provar as palavras de Toczek, o Kremlin tomou uma posição cautelosa e recusou comentar a intenção de Washington de colocar armas pesadas americanas em países da Europa oriental. Segundo frisou o porta-voz do presidente russo Dmitry Peskov, ainda não há declarações oficiais por parte das autoridades americanas neste assunto.
“Quando alguém [nos EUA] falar sobre as intenções de fazer isto [colocar armas pesadas perto da fronteira russa], iremos comentar”, disse.
“Nós, por outro lado, retiramos de Cuba todas as bases, mesmo as bases sem valor estratégico. E agora vocês dizem que nós temos um comportamento agressivo? Vocês mencionaram a expansão da OTAN para leste. Nós, por outro lado, não estamos nos movendo para lado nenhum. É a infraestrutura da OTAN que se move em direção às nossas fronteiras, inclusive a infraestrutura militar. Será isso uma manifestação da nossa agressividade?”
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Moscou: instalação de mísseis dos EUA na Europa minará o ato Rússia-OTAN]
MUNDOURL curta
Ex-conselheiro do Pentágono: colocar mísseis dos EUA na Europa é ridículo
O informe destaca ainda que Moscou tem esperanças de que a presente situação na Europa seja contida de forma a "não evoluir para uma nova confrontação militar, que poderia ter consequências perigosas".
Os diplomatas russos também têm sérias preocupações sobre os planos dos EUA da implantação na Romênia e Polônia das instalações de mísseis de lançamento vertical, que podem lançar mísseis RIM-161 (SM-3) e mísseis de cruzeiro de médio alcance Tomahawk.
Moscou dará uma resposta adequada caso os EUA concretizem o seu plano de instalar armas pesadas em países da Europa Oriental e do Báltico, disse hoje um funcionário do Ministério da Defesa da Rússia após relatos de que o Pentágono estaria analisando a possibilidade de enviar tanques, veículos de infantaria e outros armamentos pesados para a região.
"Caso as armas pesadas norte-americanas, incluindo tanques, sistemas de artilharia e outros equipamentos de combate, sejam instaladas em países do Leste Europeu e do Báltico, esse será o passo mais agressivo do Pentágono e da OTAN desde o fim da Guerra Fria", disse à imprensa russa o coordenador do departamento de inspetores gerais do Ministério da Defesa, Yuri Yakubov. "E só restará à Rússia organizar as suas forças e meios em locais estratégicos do Ocidente", acrescentou.
Segundo Yakubov, a reação de Moscou deve começar pelo fortalecimento da fronteira ocidental russa, com a instalação de novos tanques e unidades aéreas e de artilharia.
"A brigada de mísseis guiados das Forças Armadas Russas na região de Kaliningrado será prontamente reequipada com sistemas de mísseis balísticos Iskander-M, e as forças combinadas da Rússia na Bielorrússia também serão consideravelmente reequipadas".
De acordo com o New York Times, os Estados Unidos estão considerando enviar para as bases de seus aliados europeus da OTAN tanques, veículos de combate de infantaria e várias outras armas pesadas, acompanhados de três ou cinco mil soldados, como resposta à chamada “agressão russa” na Europa Oriental. A proposta de aumento da presença dos EUA na região, conforme especula a mídia americana, se daria através da instalação de equipamentos nos territórios de Lituânia, Letônia, Estônia, Polônia, Romênia, Bulgária e possivelmente Hungria.
No entanto, lembrando que a Rússia deixou recentemente o Tratado sobre as Forças Armadas Convencionais na Europa, por considerá-lo inútil, Yuri Yakubov destacou que o país hoje não está vinculado a restrições sobre o número e tipo de armas que pode instalar em suas fronteiras, podendo responder adequadamente, com a força necessária, a qualquer tipo de ameaça.
"Nós abandonamos completamente esse tratado, ignorado por muitos países europeus, e estamos livres para organizar medidas em resposta e fortalecer nossas fronteiras ocidentais".
Segundo a assessoria do Kremlin, o governo russo só irá se pronunciar sobre o assunto após uma confirmação oficial por parte das autoridades norte-americanas sobre o polêmico plano.
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