quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

PALAVRAS E O INFINITO CONTIDO NO SILÊNCIO.

Foto de Amaro Aprendiz.



PALAVRAS E O INFINITO CONTIDO NO SILÊNCIO.
Ultimamente estou me cansando das palavras porque de fato elas não conseguem expressar na exatidão o que vai dentro de nós, na essência...
Na cultura ocidental é algo meritório ser falador, bom em oratória e articulado intelectualmente. Não que desprezo tais talentos mas usá-los em demasia causa distúrbio e dissonância cognitiva, perde-se facilmente o bom-senso e a intenção de fluir a vida segundo a ordem natural das coisas.
Tudo hoje precisa ser já, agora, vivemos no imediatismo automático, sofremos de um transtorno compulsivo pela busca exclusivamente material, fadando as pessoas apenas a serem conquistadoras de coisas, esquecendo-se do mundo interior que também precisa de um cuidado e desenvolvimento considerável. sem esse equilíbrio o ser humano se perde facilmente em depressão, vícios e auto-destruição.
O equilíbrio é a chave da harmonia e sucesso que todo ser precisa para se desenvolver exitosamente nesse mundo escola no qual estamos estagiando.
Outra coisa enquanto estivermos na condição humana não haverá sentido algum querer ostentar patente ou superioridade, porque enquanto precisarmos se alimentar do reino mineral, vegetal e animal, ainda seremos seres dependentes de algo material para subsistência biológica de nossa manifestação física.
Mesmo quando nos tornarmos uma SUPER-ALMA, integrada à Fonte, ao Todo, ao Grande UM; mesmo assim estaremos livres do ego, sem carência seremos tudo e todos na exatidão do SER.
somente o sentimento revela o ser e o que somos... palavras por mais bonitas e atraentes que sejam ultimamente têm sido pretexto para fugir de si mesmo, do silêncio do absoluto, do infinito...
Nós tememos o silêncio e o infinito radiante de vida contido nele...

(Amaro Aprendiz)

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