quinta-feira, 21 de maio de 2015

A Grandiosidade da Nova Era



A Grandiosidade da Nova Era

São tempos de severas tempestades estes que nos cabe vivenciar. Tempos de violência, de corrupção, de ampla disseminação das drogas, de esfarelamento dos laços familiares, e de tantas outras mazelas, doenças e enfermidades. Tempos de fria indiferença, de desamor, de individualismo exacerbado e materialismo doentio. Tempos onde multidões reduzem suas existências às suas zonas de conforto. Tempos de violentas tempestades E DE OUVIDOS SURDOS PARA AS CANÇÕES QUE REPOUSAM NO VENTO. De um lado está o velho mundo, em colapso a olhos vistos, e do outro, um novo mundo, que anseia por nascer ainda. E neste cenário de desmoronamento do velho mundo, e de erguimento dos alicerces de um novo mundo, estamos nós. Nestes tempos de severa tempestade, conseguiremos realizar com segurança e sabedoria a travessia? O velho mundo a desmoronar tem levado tantas vidas consigo. Fé, coragem e uma audição apurada são necessárias para se pensar, ousar, buscar, fazer as saídas necessárias. Como fazer por merecer as Bem-aventuranças dos que, num mundo de errâncias, conhecem e avançam no caminho espiritual? Cultivar os jardins da nossa interioridade, purificando o coração, mantendo a alma sempre solidária. Resgatar a criança que fomos um dia. Refletir sobre o significado da família, procurar ser um bom pai, um bom filho, um bom cônjuge, um bom irmão. Fazer um inventário de todos os bens, dons e talentos materiais e espirituais que a Vida generosamente nos concedeu. Refletir se estamos utilizando adequadamente tais talentos em benefício de nossos irmãos de jornada. Esta vida terrena é uma grande ponte, não constrói nela tua casa, atravessa-a somente. Cultivar, no silêncio e na reflexão, a paz interior necessária para a compreensão de que esta vida terrena é uma parte apenas de uma jornada existencial sem fim. A principal tarefa na vida de um homem é dar nascimento a si próprio. Recordar que não estamos neste belo planeta a passeio apenas, mas sim para fortalecer nossas asas espirituais. Uma ave não voa o quanto pode, mas o quanto quer. A colheita eterna depende da sementeira terrena. Preciosos são estes dias fugazes. A providência de enxergar nos meandros convulsivos do dia-a-dia pequenas e discretas metáforas de uma realidade maior. Que com a nossa breve presença no mundo possamos deixar, de alguma forma, mais bela a dança do existir.


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