sexta-feira, 6 de novembro de 2015

As 10 Estratégias de Manipulação da Mídia



As 10 Estratégias de Manipulação da Mídia
(por Sylvain Timsit)
1- A ESTRATÉGIA DA DISTRAÇÃO.
O elemento primordial do controle social é a estratégia da distração que consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e das mudanças decididas pelas elites políticas e econômicas, mediante a técnica do dilúvio ou inundações de contínuas distrações e de informações insignificantes. A estratégia da distração é igualmente indispensável para impedir ao público de interessar-se pelos conhecimentos essenciais, na área da ciência, da economia, da psicologia, da neurobiologia e da cibernética. “Manter a atenção do público distraída, longe dos verdadeiros problemas sociais, cativada por temas sem importância real. Manter o público ocupado, ocupado, ocupado, sem nenhum tempo para pensar; de volta à granja como os outros animais (citação do texto 'Armas silenciosas para guerras tranquilas')”.
2- CRIAR PROBLEMAS, DEPOIS OFERECER SOLUÇÕES.
Este método também é chamado “problema-reação-solução”. Cria-se um problema, uma “situação” prevista para causar certa reação no público, a fim de que este seja o mandante das medidas que se deseja fazer aceitar. Por exemplo: deixar que se desenvolva ou se intensifique a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que o público seja o mandante de leis de segurança e políticas em prejuízo da liberdade. Ou também: criar uma crise econômica para fazer aceitar como um mal necessário o retrocesso dos direitos sociais e o desmantelamento dos serviços públicos.
3- A ESTRATÉGIA DA GRADAÇÃO.
Para fazer com que se aceite uma medida inaceitável, basta aplicá-la gradativamente, a conta-gotas, por anos consecutivos. É dessa maneira que condições socioeconômicas radicalmente novas (neoliberalismo) foram impostas durante as décadas de 1980 e 1990: Estado mínimo, privatizações, precariedade, flexibilidade, desemprego em massa, salários que já não asseguram ingressos decentes, tantas mudanças que haveriam provocado uma revolução se tivessem sido aplicadas de uma só vez.
4- A ESTRATÉGIA DO DEFERIDO.
Outra maneira de se fazer aceitar uma decisão impopular é a de apresentá-la como sendo “dolorosa e necessária”, obtendo a aceitação pública, no momento, para uma aplicação futura. É mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrifício imediato. Primeiro, porque o esforço não é empregado imediatamente. Em seguida, porque o público, a massa, tem sempre a tendência a esperar ingenuamente que “tudo irá melhorar amanhã” e que o sacrifício exigido poderá ser evitado. Isto dá mais tempo ao público para acostumar-se com a ideia de mudança e de aceitá-la com resignação quando chegar o momento.
5- DIRIGIR-SE AO PÚBLICO COMO CRIANÇAS DE BAIXA IDADE.
A maioria da publicidade dirigida ao grande público utiliza discurso, argumentos, personagens e entonação particularmente infantis, muitas vezes próximos à debilidade, como se o espectador fosse um menino de baixa idade ou um deficiente mental. Quanto mais se intente buscar enganar ao espectador, mais se tende a adotar um tom infantilizante. Por quê? “Se você se dirige a uma pessoa como se ela tivesse a idade de 12 anos ou menos, então, em razão da sugestão, ela tenderá, com certa probabilidade, a uma resposta ou reação também desprovida de um sentido crítico como a de uma pessoa de 12 anos ou menos de idade (ver “Armas silenciosas para guerras tranquilas”)”.
6- UTILIZAR O ASPECTO EMOCIONAL MUITO MAIS DO QUE A REFLEXÃO.
Fazer uso do aspecto emocional é uma técnica clássica para causar um curto circuito na análise racional, e por fim ao sentido critico dos indivíduos. Além do mais, a utilização do registro emocional permite abrir a porta de acesso ao inconsciente para implantar ou enxertar idéias, desejos, medos e temores, compulsões, ou induzir comportamentos…
7- MANTER O PÚBLICO NA IGNORÂNCIA E NA MEDIOCRIDADE.
Fazer com que o público seja incapaz de compreender as tecnologias e os métodos utilizados para seu controle e sua escravidão. “A qualidade da educação dada às classes sociais inferiores deve ser a mais pobre e medíocre possível, de forma que a distância da ignorância que paira entre as classes inferiores às classes sociais superiores seja e permaneça impossível para o alcance das classes inferiores (ver ‘Armas silenciosas para guerras tranquilas’)”.
8- ESTIMULAR O PÚBLICO A SER COMPLACENTE NA MEDIOCRIDADE.
Promover ao público a achar que é moda o fato de ser estúpido, vulgar e inculto…
9- REFORÇAR A REVOLTA PELA AUTOCULPABILIDADE.
Fazer o indivíduo acreditar que é somente ele o culpado pela sua própria desgraça, por causa da insuficiência de sua inteligência, de suas capacidades, ou de seus esforços. Assim, ao invés de rebelar-se contra o sistema econômico, o individuo se auto-desvalida e culpa-se, o que gera um estado depressivo do qual um dos seus efeitos é a inibição da sua ação. E, sem ação, não há revolução!
10- CONHECER MELHOR OS INDIVÍDUOS DO QUE ELES MESMOS SE CONHECEM.
No transcorrer dos últimos 50 anos, os avanços acelerados da ciência têm gerado crescente brecha entre os conhecimentos do público e aquelas possuídas e utilizadas pelas elites dominantes. Graças à biologia, à neurobiologia e à psicologia aplicada, o “sistema” tem desfrutado de um conhecimento avançado do ser humano, tanto de forma física como psicologicamente. O sistema tem conseguido conhecer melhor o indivíduo comum do que ele mesmo conhece a si mesmo. Isto significa que, na maioria dos casos, o sistema exerce um controle maior e um grande poder sobre os indivíduos do que os indivíduos a si mesmos.

Tempestades solares 'arrancaram' gás da atmosfera de Marte, diz Nasa

Tempestades solares 'arrancaram' a atomosfera de Marte, segundo pesquisa da Nasa (Foto: Nasa)


Nasa divulgou nesta quinta-feira (5) evidências de que tempestades solares podem ter 'arrancado' a atmosfera de Marte. Os cientistas acreditam que o Planeta Vermelho já teve uma atmosfera tão densa quanto a Terra-- ou até mais densa --, o que criava condições para um abiente mais quente que o atual, com água líquida em abundância, o que permitiu a criação de vales escavados por rios, por exemplo. Atualmente, no entanto, sua atmosfera é mais rarefeita que a nossa e os pesquisadores querem entender como ocorreu essa mudança.
Dados da missão Maven mostram que quando tempestades solares bombardeiam a atmosfera marciana de partículas, ela perde volumes de 10 a 20 vezes mais rápido do que normalmente ocorre.
Quando há uma erupção solar, a Terra também recebe os ventos do Sol, mas eles são canalizados para os polos graças ao campo magnético do nosso planeta, ocasionando as auroras austrais e boreais. Marte não tem um campo equivalente, e a Maven observou que auroras ocorrem de forma difusa em várias áreas no céu do planeta vizinho.
Ao verificar que os ventos solares aumentam muito a velocidade de perda de atmosfera e Marte, os cientistas levantaram a possibilidade de que, no passado, quando o Sol era mais jovem e mais ativo, esse ritmo de 'dilapidação' pode ter sido muito mais acelerado.
Maven 
A sonda americana Maven chegou em setembro de 2014 à órbita de Marte, após uma longa viagem de dez meses e ao custo de US$ 671 milhões. A sonda entrou em uma órbita elíptica definitiva de quatro horas e meia, que permitindo realizar observações de todas as latitudes e camadas da atmosfera superior, com altitude variável de 150 km a 6.000 km.
A Maven conta com oito instrumentos, entre eles um espectrômetro de massas para determinar as estruturas moleculares dos gases atmosféricos, e um sensor SWEA (Solar Wind Electron Analyzer), que analisa o vento solar.
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Concepção artística mostra a sonda Marven já na órbita do planeta Marte (Foto: Divulgação/Nasa)Concepção artística mostra a sonda Maven na órbita do planeta Marte (Foto: Divulgação/Nasa)
http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2015/11/nasa-mostra-evidencias-de-que-tempestades-solares-podem-ter-arrancado-atmosfera-de-marte.html

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Café Filosófico ● O Medo à Liberdade e a Alma Humana ● Leandro Karnal [HD]

Em mais um Café Filosófico, Leandro Karnal fala sobre a Liberdade de cada um de nós, na nossa sociedade, nossa vida pessoal. Principalmente revirando nossa história mostrando como estamos livres para escolher o que quisermos e optarmos, porém ainda assim estamos presos com a violência, política e demais fatores que nos influenciam em pensar na liberdade como se realmente estivesse acontecendo.
Somos livres, espíritos livres, porém precisamos sentir isso, pois ver é apenas uma ilusão. Estamos sob grades, muros, câmeras, consumismo, liberte-se internamente para entender o anseio da liberdade:

sábado, 31 de outubro de 2015

A REBELIÃO DAS MÁQUINAS - Elas já são mais inteligentes que o ser humano

 
big data

O big-data, ou análise de dados em massa, consiste na busca de padrões que têm algum tipo de poder de previsão. Mas escolher exatamente quais “características” dos dados devem ser analisadas, geralmente, requer alguma intuição humana.
Em um banco de dados contendo, por exemplo, as datas de início e fim de várias promoções de vendas e lucros semanais, os dados cruciais podem não ser os próprios dados em si, mas os vãos entre eles, ou as médias em todos esses vãos. A coisa é realmente muito complexa.

Mas tudo isso acaba de ser facilitado

Pesquisadores do MIT que têm como objetivo levar o elemento humano para este contexto de análise de big-data, desenvolveram um novo sistema que não só procura por padrões, mas também projeta o conjunto de recursos também. Para testar o primeiro protótipo de seu sistema, eles se matricularam em três competições científicas de dados, em que competiram contra equipes humanas para encontrar padrões preditivos em conjuntos de dados desconhecidos.
Das 906 equipes participantes nas três competições, a “Máquina” dos pesquisadores terminou à frente de 615. Parece bom, não?
Em duas das três competições, as previsões feitas pela máquina do MIT foram de 94 por cento e 96 por cento tão precisos quanto as apresentações vencedoras. Na terceira, o valor de precisão chegou a um modesto 87 por cento.
Mas tem um detalhe fundamental aí. Geralmente, onde as equipes de seres humanos tipicamente trabalham sobre os seus algoritmos de previsão por meses, a tal Máquina levou algo em torno de entre duas a 12 horas para produzir cada uma de suas entradas.

Isso significa que os humanos serão inúteis daqui para frente?

Calma. Ainda não. Para Max Kanter, cuja tese de mestrado em ciência da computação é a base para o desenvolvimento desta máquina incrível, a nova tecnologia pretende ser um complemento natural para a inteligência humana. Há muitos dados ainda para serem analisados e nós não devemos tirar conclusões precipitadas.

Uma revolução para o big data

Kanter e seu orientador de tese, Kalyan Veeramachaneni, cientista pesquisador do MIT em Ciência da Computação e no Laboratório de Inteligência Artificial (CSAIL), descreve a nova máquina de ciência de dados em um documento que Kanter vai apresentar na próxima semana, na Conferência Internacional sobre Ciência de Dados e Análise Avançada.
Veeramachaneni co-lidera um projeto de aprendizagem para todos grupo em CSAIL, que aplica técnicas de aprendizado de máquina para problemas práticos de análise de dados em massa, como a determinação da capacidade de geração de energia de sítios eólicos ou prever quais dos estudantes estão em maior risco de desistir de seus respectivos cursos. O que, para Veeramachaneni, significa um grande passo para a disciplina de engenharia de recurso.

Passo a passo

De acordo com o orientador, o que podemos observar a partir desta experiência é que a primeira coisa que devemos fazer é identificar as variáveis de um determinado banco de dados. Isso irá provocar uma série de raciocínios que já dão grandes passos para o desenvolvimento da tecnologia.
Na previsão de resolução, por exemplo, dois indicadores cruciais mostraram quanto tempo antes de um prazo chegar ao fim um estudante tem que começar a trabalhar em um conjunto de problemas e quanto tempo este estudante gasta para resolver o mesmo conjunto de problemas em relação aos seus colegas de classe. A plataforma de ensino a distância do MIT não registra nenhuma dessas estatísticas, mas coletar dados a partir do qual elas poderiam ser extraídas.

Composição

Kanter e Veeramachaneni usam alguns truques para fabricar características de candidatos para análises de dados. Uma delas é explorar as relações estruturais inerentes no projeto do banco de dados.
Bancos de dados normalmente armazenam diferentes tipos de dados em tabelas diferentes, indicando as correlações entre eles usando identificadores numéricos. A Máquina criada pelos gênios do MIT justamente rastreia essas correlações, usando-as como uma sugestão para caracterizar a construção.

Hã?

Por exemplo, uma tabela pode listar os itens de varejo e outra seus custos; outra pode listar os itens incluídos nas compras individuais de cada cliente. Como a tal máquina iria começar a trabalhar?
Bom, o primeiro passo dela é começar importando os custos da primeira tabela para o segundo.
Em seguida, fazer sugestões de associações entre vários itens diferentes na segunda tabela com o mesmo número de compra. Isso seria algo como executar um conjunto de operações para gerar recursos candidatos. Por exemplo: o custo total, o custo médio, o custo mínimo por encomenda, e assim por diante.
Como identificadores numéricos proliferam através de tabelas, a máquina apresenta as operações de camadas automáticas em cima de todos os dados disponíveis, encontrando mínimos das médias, médias de somas, e assim por diante. É uma coisa realmente muito complexa (e incrível na mesma medida).
Ela também olha para os chamados “dados categóricos”, que parecem ser restritos a uma gama limitada de valores, tais como dias da semana ou nomes de marcas. Em seguida, a máquina gera mais candidatos apresentando e dividindo os recursos existentes em todas as categorias.
Uma vez que é produzido um conjunto de candidatos, é reduzo o número de possibilidades, o que facilita o processo de identificação daqueles cujos valores parecem estar correlacionadas.

Acabou? Ainda não

Depois de tudo isso, a máquina começa a testar seu conjunto reduzido de recursos em dados de amostra, recombinando-os de diferentes maneiras para melhorar a precisão das previsões que forneceu originalmente.

Teoria na prática

A máquina de ciência de dados é um desses projetos incríveis onde pesquisas de ponta são aplicadas para resolver problemas práticos. Isso nos proporciona uma maneira inteiramente nova de olhar para o problema e, consequentemente, agiliza sua resolução.

http://hypescience.com/big-data/

AGORA VEJA ESSE EXCELENTE VIDEO EXPLICANDO COM FUNCIONA A INFLUÊNCIA DAS MÁQUINAS NA CIVILIZAÇÃO:
A REBELIÃO DAS MÁQUINAS


Planeta enfrentará El Niño mais intenso a partir de novembro, afirma especialista alemão em palestra promovida pelo Estado

Publicado em quarta, 28 de outubro de 2015, 20:08


Planeta enfrentará El Niño mais intenso a partir de novembro, afirma especialista alemão em palestra promovida pelo Estado

Entre 2015 e 2016, o planeta sofrerá com as consequências de um super El Niño. É o que apresentou o professor alemão e especialista em aquecimento global, Donat-Peter Häder, nesta quarta-feira, 28, em Florianópolis, durante uma palestra promovida pela Secretaria de Assuntos Internacionais de Santa Catarina. Segundo Häder, os maiores efeitos serão registrados a partir novembro deste ano.


Foto: Rafael Paulo / SAI

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O El Niño é um fenômeno caracterizado pelo aquecimento das águas do Oceano Pacífico na costa da América do Sul. Segundo o professor, as medições apontam que este aquecimento será maior em 2015. Desde julho, o aumento é de 1°C. “É o dobro do aumento da temperatura das águas do Pacifico Leste em relações ao fenômeno de anos anteriores. Normalmente, o aumento é de 0,5°C grau por três meses. Este será um super El Ninõ”, detalhou Häder.
No El Niño, as correntes levam as águas quentes da superfície do Oceano Pacífico da costa da Austrália para a costa da América do Sul. Desta forma, as águas frias que vêm do Sul do continente americano não conseguem subir das camadas mais profundas do oceano para a superfície, como acontece normalmente. Isso gera alterações de pressão que mudam a dinâmica do clima em todo o planeta. “Algumas pessoas acreditam que o El Niño é um evento regional, mas na verdade afeta toda a Terra”, destacou o pesquisador. No La Niña, fenômeno que sucede o El Niño, as mudanças são opostas, com as águas geladas tomando espaço no centro do Oceano Pacífico.
Apesar das chuvas das últimas semanas, os efeitos do El Niño ainda não determinam as condições climáticas de Santa Catarina. Segundo Häder, os efeitos do fenômeno serão sentidos a partir de novembro em todo o mundo. Para a região Sul do Brasil, são esperadas chuvas acima da média. Na última vez em que o fenômeno esteve tão forte, registrou-se um aumento de 8 metros no nível do Rio Paraná. Já o Norte do país e região amazônica registrarão um período mais seco. O El Niño também deixa as temperaturas médias mais altas no país.
O secretário de Assuntos Internacionais, Carlos Adauto Virmond,  ressaltou que o governo catarinense acompanha a evolução do El Niño para poder atuar na prevenção. “Foram feitos investimentos nos últimos anos para melhorar a prevenção aos desastres, como a instalação do Radar de Lontras e os estudos para a contratação de um novo radar para o Oeste, que vai ampliar a nossa capacidade de avaliação meteorológica, e também a construção do Centro de Monitoramento e Alerta de Santa Catarina”, listou Virmond.
No mundo, o El Niño trará chuvas para a Patagônia (Argentina), Califórnia, Índia, Paquistão, e leste áfrico; secas e incêndios florestais na Indonésia; grandes perdas agrícolas na Tailândia e redução da atividade pesqueira no litoral do Chile ao Peru; menos ciclones no Japão e Coréia do Norte e Sul e aumento destes em Guam.
Aquecimento global
De acordo com o Häder, 2015 será o ano mais quente da história. E não está sozinho: é a 13ª vez que se registra o recorde nos últimos 15 anos. “Quando olhamos para o futuro, tudo depende do que estamos fazendo”, alertou o pesquisador. “Se não fizermos nada, continuarmos o que estamos fazendo, acabaremos com um acréscimo de 6°C na temperatura global em uma comparação entre hoje e a última era glacial”, completou.
O evolução para cima da temperatura mundial coincide com a Revolução Industrial. Hoje a China assumiu a liderança das emissões dos gases causadores do efeito estufa, com os EUA em segundo lugar. “Quando olhamos o Brasil, podemos ver que não somos os maiores responsáveis [pelas emissões]”, disse Häder. A geração de energia em hidroelétricas e o uso do etanol ajudam no desempenho brasileiro, mas o desmatamento é um ponto negativo.
O aquecimento global pode causar, por exemplo, mortes de espécies da vida marinha, eventos climáticos catastróficos mais frequentes e fortes, e problemas na agricultura com estiagens e elevação nos níveis do oceano. A extensão dos efeito, segundo Häder, "dependerá muito da quantidade de gases causadores do efeito estufa que continuaremos emitindo”.
Mais informações para a imprensa:
Rafael Paulo
Assessoria de Comunicação
Secretaria Executiva de Assuntos Internacionais
E-mail: rafael@sai.sc.gov.br
Fone: (48) 3665-2214 / (48) 9952-4504

http://www.sc.gov.br/mais-sobre-meio-ambiente/planeta-enfrentara-um-super-el-nino-a-partir-de-novembro?fb_action_ids=1674659152792184&fb_action_types=og.likes

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Mudança de Jogo: Fundação Keshe Libera Dispositivos de Energia Livre Globalmente em Outubro



Mudança de Jogo: Fundação Keshe Libera Dispositivos de Energia Livre Globalmente em Outubro


Não perca este vídeo ! Todos no planeta precisam ficar cientes. Tudo começa aqui.
Dr. Mehran Keshe anuncia em Outubro o lançamento do dispositivo de energia de plasma que revolucionará a forma como a humanidade vive.
Eles são muito acessíveis, indestrutíveis e do tamanho de uma caixa de tecidos. A nova “caixa azul”.
A unidade é projetada especificamente para ser acessível a todas as pessoas no planeta, por um custo aproximado de US $ 200 cada casa vai poder gerar sua própria energia e não depender mais das empresas de energia elétrica. Para aqueles que não podem pagar a unidade, um financiamento estará disponível a partir de muitas fontes em todo o mundo.
Nenhum dinheiro vai para a Fundação Keshe. As empresa que aceitarem a proposta da Keshe para produzir e distribuir deverão receber somente pelo custo das unidades que venderem.
Esta tecnologia de plasma vai significar o fim do controle do governo sobre tudo em nossas vidas, alimentos, água, saúde, energia, religião, fronteiras nacionais, viagens… Energia livre em troca da paz.
Esta é uma das coisas mais emocionantes que eu já ouvi. É a libertação do mundo das garras da cabala/illuminati. Esta tecnologia vai nos permitir reduzir drasticamente o consumo dos combustíveis que usamos atualmente e em pouco tempo mudaremos totalmente para esta nova energia livre de plasma.
Sem patentes, sem licenças, sem amarras. Nenhuma poluição. Sem prejudicar o meio ambiente nem destruir o planeta.
Podemos usar isso para gerar energia para o computador ou o nosso carro ou a nossa casa. Qualquer coisa.
Teremos nutrição de alta qualidade sem digestão de alimentos ! É seguro, porque o corpo humano utiliza apenas o que ele necessita da energia de plasma. Não existe risco de sobredosagem.
Uma viagem será tão rápida que poderemos ir para onde quisermos e quando quisermos em menos de 30 minutos, diz Keshe.
O mundo terá aquecimento, luz, água pura, alimentação, transporte, tudo o que precisamos. Nada faltará. Não haverá mais escassez. Chega de pagar um absurdo pelas nossas necessidades básicas. Abundância em todas as coisas em um planeta mais seguro e mais saudável, esta é a realidade que está batendo à nossa porta.
A produção em massa vai começar em breve e eles tomaram todas as precauções necessárias para garantir que nenhum governo consiga bloquear este lançamento.
Keshe diz repetidamente que não importa mais se algum país vai assinar o tratado de paz ou não, pois as unidades serão produzidas independentemente em todo o mundo. Ele diz que dentro dos próximos 6 a 12 meses nosso mundo terá mudado drasticamente para melhor, com a fabricação/produção criando unidades suficientes para entregar no mundo inteiro.
Keshe começa com uma explicação técnica, mas rapidamente entra no planejamento, execução e as repercussões. É simplesmente extasiante.
Compartilhe isso com todos que você conhece. Chegou a hora da nossa libertação.
“O gênio de plasma está fora da garrafa e os governos não serão mais capazes de manter isto longe do público. A tentativa da ONU de ofuscar e bloquear o mundo com a Agenda 2030ainda este ano logo será exposta pelo bando de mentiras esfarrapadas que realmente é.”~Richard Presser

Aqui está o anúncio destas unidades.
©BP
Tradução e Divulgação: A Luz é Invencível
A “Luz é Invencível” tem por norma não publicar comentários com links.
Pedimos a compreensão de todos, para qualquer dúvida temos nossa caixa de sugestões onde todos podem livremente fazer suas colocações que serão arquivadas para consultas posteriores. Agradecemos a compreensão de todos.
Equipe da “Luz é Invencível”.

NOTA

Chamamos a atenção de todos para o detalhe de que o anuncio se refere a liberação da tecnologia para as empresas interessadas em produzir e comercializar o invento da Fundação Keshe, por isto o prazo estimado de 6 a 12 meses previsto pela fundação para que os dispositivos fiquem disponíveis para o consumidor final.
Maiores consultas podem ser feitas no site oficial da fundação Keshe.

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Supertempestades solares ameaçam o futuro da civilização


POR SALVADOR NOGUEIRA

28/10/15 

Supertempestades solares ameaçam o futuro da civilização


O Sol nos fornece de bom grado a energia que alimenta a vida na Terra, mas vira e mexe também manda a conta. Em meio ao gelo da Antártida e da Groenlândia, um grupo internacional de cientistas acaba de encontrar evidências de que a Terra é ocasionalmente vítima de gigantescas tempestades solares. Duas delas teriam acontecido cerca de mil anos atrás — um piscar de olhos no tempo geológico. Caso um desses eventos ocorresse hoje, causaria sérios danos à infra-estrutura da nossa civilização, devastando as redes de distribuição de energia, os satélites artificiais e os sistemas de comunicação.
Imagem de erupção solar registrada pelo Observatório de Dinâmica Solar da Nasa (Crédito: Nasa)
Imagem de erupção solar registrada pelo Observatório de Dinâmica Solar da Nasa (Crédito: Nasa)
Ao longo da era espacial, jamais se viu algo parecido ao que aconteceu nos anos 774 e 993.
A primeira pista dessas supertempestades solares veio da constatação de que a concentração de carbono-14 na atmosfera nesses anos atingiu um pico repentino, detectável nos anéis de árvores no Japão. Entre 2012 e 2013, cientistas japoneses fizeram essa descoberta, e várias explicações foram aventadas. Entre as hipóteses, surgiu a possibilidade da quebra de um cometa na atmosfera, um disparo de raios gama vindo de uma supernova distante na direção da Terra e uma supertempestade solar.
Diante das diversas alternativas, o grupo de Raimund Muscheler, da Universidade Lund, na Suécia, trabalhando em parceria com cientistas da Universidade de Uppsala, assim como pesquisadores na Suíça, na Dinamarca e nos Estados Unidos, se pôs a testar as hipóteses. Para isso, eles fizeram uso de testemunhos de gelo extraídos da Groenlândia e da Antártida.
O Sol sob a estação NEEM, na Groenlândia, de onde vêm as notícias das supertempestades solares do passado. (Crédito: Raimund Muscheler)
O Sol sob a estação NEEM, na Groenlândia, de onde vêm as notícias das supertempestades solares do passado. (Crédito: Raimund Muscheler)
A exemplo do que acontece com os anéis de árvore, os testemunhos de gelo (basicamente cilindros de grande comprimento escavados da superfície congelada) guardam em seu interior segredos da composição da atmosfera durante seu processo de formação, na forma de pequenas bolhas de ar que ficam presas nele. Os pesquisadores usaram esses testemunhos para investigar o que teria acontecido entre os anos de 774-775 e 993-994. Analisando especificamente a presença de isótopos (variedades) de cloro e berílio, os cientistas eliminaram algumas das hipóteses. Um cometa saiu de cogitação pelo fato de que ele produziria eventos observáveis somente em um dos hemisférios do planeta e, além disso, pelas quantidades medidas, teria de ser grande a ponto de fazer estragos na superfície do planeta — algo que, sabemos, não ocorreu.
A outra hipótese, a de um disparo de raios gama, já parecia bem improvável pela baixa probabilidade de ocorrência. OK um desses eventos explosivos ocorrido na Via Láctea estar apontado para a nossa direção em algum ponto do passado. Mas outro parecido apenas duzentos anos depois? As estatísticas sugerem que um disparo de raios gama originário na nossa galáxia atinge a Terra em cheio uma vez a cada 125 mil anos. As chances de dois desse em sequência seriam baixíssimas. De toda forma, os cientistas testaram isso, pois caso essa fosse a explicação, haveria aumento de carbono-14 e cloro-36, mas não de berílio-10.
“Nossos dados, portanto, apoiam a hipótese de que um ou vários eventos extremos de prótons solares são responsáveis pelos picos de produção de radionuclídeos medidos nos anos 774/5 e 993/4, já que é a única opção que está em acordo com todos os dados disponíveis”, escreveram os pesquisadores, em artigo publicado nesta terça-feira (27) na “Nature Communications”.
O PERIGO
Não deveria ser surpreendente que ter o Sol logo ao lado de casa seja perigoso. Ele é basicamente uma imensa bomba nuclear detonando de forma ininterrupta, a 150 milhões de quilômetros de distância. Graças à energia que eles nos manda, temos um clima adequado à vida. Mas alguns efeitos colaterais indesejados vêm junto.
Numa tempestade solar, campos magnéticos fazem porções de material de nossa estrela-mãe serem ejetados na direção dos planetas. Se a Terra está no caminho no momento da chamada ejeção de massa coronal, podemos ter problemas. Esse material — em sua maior parte prótons de alta energia (lembre-se, a principal matéria-prima do Sol é hidrogênio, e a versão mais simples do núcleo de hidrogênio é um único próton) — interage com o campo magnético e a atmosfera terrestres.
Em geral, essas duas barreiras servem para nos proteger dos efeitos mais deletérios. A vida não é ameaçada por uma tempestade solar típica, e o máximo que temos de problema nesse caso é alguma interferência nas telecomunicações (por isso o GPS costuma pifar ou funcionar com intermitência durante um desses eventos). E esse pequeno inconveniente é mais do que compensado pela beleza das auroras boreais e austrais — resultantes justamente da interação do material solar com a atmosfera.
Mas aí estamos falando de uma tempestade solar típica. Por vezes, podemos ter uma tempestade solar mais intensa. Aí a coisa se complica. Em março de 1989, houve um apagão no Canadá por conta de uma dessas. Em outubro de 2003, foi na Suécia que o bicho pegou.
E pelo menos um evento já registrado pelos cientistas ameaçou para valer nossas tecnologias. Aconteceu em 1859: uma supererupção solar, estudada pelo astrônomo inglês Richard Carrington, causou grande confusão.
Sistemas de telégrafos nos Estados Unidos e na Europa pifaram, operadores chegaram a levar choques e alguns aparelhos continuaram funcionando mesmo desligados da fonte de energia. E note que, em 1859, a humanidade usava muito pouco a eletricidade. Se a mesma coisa acontecesse hoje, teríamos um enorme apagão de escala global, e prejuizos na escala do trilhão de dólares.
E quase aconteceu já. Em 2012, aconteceu uma tempestade solar da mesma magnitude do evento Carrington. A sorte foi que a rajada de partículas não saiu na direção da Terra. Escapamos por pouco.
Agora, por piores que tenham sido esses eventos, nenhum deles produziu um registro claro em anéis de árvores ou testemunhos de gelo. Ou seja, até mesmo o evento Carrington foi fichinha perto das supertempestades solares que ocorreram em 774 e 993. Os pesquisadores estimam que esses episódios podem até ter afetado a camada de ozônio, que nos protege da radiação ultravioleta do Sol. Nada para extinguir a vida (afinal, estamos por aqui), mas certamente um problemão. Naquela época, mil anos atrás, nem tanto. Mas, hoje, um evento desses poderia jogar a nossa civilização, ultradependente da eletricidade, no mais completo caos.
Segundo Muscheler, a descoberta obriga os formuladores de política a reavaliar os riscos associados com tempestades solares. É imperativo que se desenvolvam satélites e redes elétricas mais robustos, capazes de sobreviver a esses eventos dramáticos.

http://mensageirosideral.blogfolha.uol.com.br/2015/10/28/supertempestades-solares-ameacam-o-futuro-da-civilizacao/